Quero a vida em uma taça cheia.
Quero
a vida que transborda.
Para
de um golpe sorvê-la.
Quero
me molhar, me encharcar.
Desse
viver quero me embriagar.
-
Eu quero a vida cheia!
Ser
a taça transbordando,
Escorrendo
pros cantos,
Molhando
o mundo.
Por
favor, me sirva.
O
limite é a mesa, a terra.
-
Deixe a taça transbordar!
Por
favor, sirva agora,
Sem miséria, sem demora.>
De uma sentada escrevi esse poema.
Enquanto me chamavam para compartilhar e aproveitar o mundo, me sentei para escrever meu universo.
Era um feriado, em um sitio em Juquitiba.
Aquele fim de semana demandava estas palavras.
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