sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Poema - A noite

A noite


Ando só, observo a noite
E seus restos de possibilidades.
Ela agora adormece, cansada...

Transforma-se em sussurros
Que preenchem o vazio
De ruas e avenidas...
          Vidas...

Murmúrios
De conversas encerradas,
Amigos embriagados,
Beijos roubados...
     Dados...

Estes sons flutuam
No vestígio de noite
Que agora descansa,
Para ser noite outra vez...


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Um poema aos notívagos e todos que embarcarão nas possibilidades oferecidas pela noite. 

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